sábado, 21 de agosto de 2010

Para Telma Ferraz Leal (2004),

[...] democratizar o acesso ao mundo letrado não significa encher a sala de aula de recortes de jornais, rótulos, embalagens, cartazes publicitários e colocar livros numa estante. Pressupõe, isto sim, que o aprendiz possa vivenciar, no cotidiano escolar, situações em que textos são lidos e escritos porque atendem a uma determinada finalidade. Essa pode ser a busca de puro prazer, a busca de informações para alcanças uma meta, a necessidade de registrar algo que não pode ser esquecido etc. Mas, trata-se de ler e produzir textos! Nada de usar a apresentação de textos como pretexto para memorizar letras e sílabas soltas.
Não se deve construir um currículo para a Educação de Jovens e Adultos pensando em homens e mulheres como pessoas anatômicas. A contemplação de um ensino significativo para essa modalidade deve primeiro, investigar o pensamento-linguagem referido à realidade, bem como os níveis de percepção dessa realidade, além da visão de mundo em que o trabalho proposto está inserido.
A preocupação em conhecer e atender as especificidades dos jovens e adultos que chegam a escola deve ser prioridade no momento da construção da identidade da educação de jovens e adultos.

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