sábado, 21 de agosto de 2010

ALFABETIZAÇÃO

Analfabeto funcional - o conceito foi difundido pela Organização das
Nações Unidas, para rotular quem reconhece as letras mas não entende o que lê e nem elabora um enunciado, por menor que seja. Segundo o Indicador de Analfabetismo Funcional, levantado pelo Instituto Paulo Montenegro, em 2005 apenas 26% da população brasileira consegue ler e escrever plenamente.
Alfabetizado funcional – segundo a definição do Instituto Paulo
Montenegro é a pessoa “capaz de utilizar a leitura e a escrita para fazer frente às demandas de seu contexto social e usar essas habilidades para continuar aprendendo e se desenvolvendo ao longo da vida”.
Analfabeto letrado – aquele que pode fazer uso das práticas sociais de
leitura e escrita recorrendo à mediação de alguém.
 
Analfabetismo – designa a condição daqueles que não sabem ler e escrever. Esse termo surgiu muito antes do seu antônimo afirmativo.
A n a l f a b e t i s m o funcional, é definido seja pelo número de séries cursadas (inferior a quatro), seja pela incapacidade de ler e escrever
um simples bilhete.

Alfabetismo funcional - capacidade de utilizar a leitura e a escrita para finalidades práticas da vida cotidiana, tanto no trabalho como em casa (SOARES, 1995).
 

Para Telma Ferraz Leal (2004),

[...] democratizar o acesso ao mundo letrado não significa encher a sala de aula de recortes de jornais, rótulos, embalagens, cartazes publicitários e colocar livros numa estante. Pressupõe, isto sim, que o aprendiz possa vivenciar, no cotidiano escolar, situações em que textos são lidos e escritos porque atendem a uma determinada finalidade. Essa pode ser a busca de puro prazer, a busca de informações para alcanças uma meta, a necessidade de registrar algo que não pode ser esquecido etc. Mas, trata-se de ler e produzir textos! Nada de usar a apresentação de textos como pretexto para memorizar letras e sílabas soltas.
Não se deve construir um currículo para a Educação de Jovens e Adultos pensando em homens e mulheres como pessoas anatômicas. A contemplação de um ensino significativo para essa modalidade deve primeiro, investigar o pensamento-linguagem referido à realidade, bem como os níveis de percepção dessa realidade, além da visão de mundo em que o trabalho proposto está inserido.
A preocupação em conhecer e atender as especificidades dos jovens e adultos que chegam a escola deve ser prioridade no momento da construção da identidade da educação de jovens e adultos.

PROJETOS

A palavra “projeto” pode ter diferentes entendimentos e configurações. Tem o sentido de empreendimento a ser realizado, provocando uma visão de antecipação de futuro.
Mas o termo nas propostas recentes no processo pedagógico, tem o sentido de proposição de uma prática pedagógica crítica, reflexiva e problematizadora.
Ao optar por essa metodologia, alerta-se ao professor que considere que o termo “projeto” pode significar tanto o objeto que se quer produzir quanto o método que o caracteriza: a “metodologia de projetos” se caracteriza, portanto, pela produção e realização de projetos por professores e alunos.
– Um projeto pedagógico deve ser flexível, sem esquemas rígidos;
– A metodologia exige processos democráticos de escolha e de desenvolvimento;orienta seu roteiro;
– Deve ser construído a partir de etapas articuladas entre si;
– A metodologia de projetos avança quando o professor tem clareza que essa opção tem a perspectiva de atividade educativa e desenvolvida para produzir conhecimento com autonomia e espírito crítico.

REFLEXÃO

“Quem trabalha com EJA precisa refinar uma escuta atenta e um olhar sensível para descobrir saberes dos educandos e usá-los a favor de novas informações. Falar em código escrito, por exemplo, pressupõe investigar outros códigos que os educandos já conhecem: códigos de marcar animais, de identificar as fases da lua, de distinguir os dias da semana, de criar as mais variadas formas de marcar para lembrar.”
 

PROJETO: INCLUSÃO DIGITAL

FAZENDO ARTE

ENDEREÇOS ELETRÔNICOS DAS CURSISTAS

anita16dasdores@yahoo.com.br, robertarodrigues1990@yahoo.com.br, jessicaabrebarretodesouza@hotmail.com, ducamila1@hotmail.com, anapaulamariquinha@hotmail.com, elizama_alves@hotmail.com, norminhasueli@hotmail.com, agschmidt@bol.com.br, leila_aparecida_nascimento@yahoo.com.br, eunicemariam@yahoo.com.br, adelipe1@hotmail.com, arleners@bol.com.br, val_santiago_caldas@hotmail.com, nulamarcia_carvalho@yahoo.com.br, elisreginan@yahoo.com.br, julianneapacheco@gmail.com, lenitatunala@yahoo.com.br, tiana.mariano@gmail.com, vera_ferreiradossantos@yahoo.com.br, juliamepachecoa@gmail.com, denisemellofloridobarreto@yahoo.com.br, marildalopes-santos@yahoo.com.br, anapaula-nascimentoc@yahoo.com.br, gecileadutra@gmail.com, td.fernandes@yahoo.com.br, martagrdefreitas@yahoo.com.br

TUTORA: tecagiarolla@yahoo.com.br

HABILIDADES EVIDENCIADAS PELOS DESCRITORES NA AVALIAÇÃO

A proposta de alfabetização de jovens e adultos(em leitura, escrita e matemática) é construída pelas instituições, e visa a se adequar à realidade da comunidade em que se insere o alfabetizando.

LÍNGUA ESCRITA

D01- Identificar as letras do alfabeto.
D02- Conhecer as direções da escrita.
D03- Diferenciar letras de outros sinais gráficos.
D04- Identificar, ao ouvir uma palavra, o número de sílabas.
D05- Identificar sons, sílabas e outras unidades sonoras.
D06- Distinguir, como leitor, diferentes tipos de letra.
D07- Demonstrar conhecimentos sobre a escrita do próprio nome.
D08- Escrever palavras ditadas, demonstrando conhecer o princípio alfabético.
D09- Ler palavras.
D10- Ler em voz alta uma sentença ou um texto.
D11- Formular hipótese sobre o conteúdo de um texto.
D12- Identificar a finalidade ou gênero de diferentes textos e suportes.
D13- Ler palavras silenciosamente, processando seu significado.
D14- Localizar uma informação explícita em uma sentença ou em um texto (incluindo informações que contradizem o senso comum).
D15- Inferir uma informação.
D16- Identificar assunto/tema.

MATEMÁTICA

D01- Realizar contagens de pequenas quantidades.
D02- Realizar contagens de quantidades maiores.
D03- Realizar contagem de quantias em dinheiro com cédulas e moedas.
D04- Associar o algarismo ao seu nome.
D05- Ler números naturais de 2,3 ou 4 algarismos.
D06- Ler números decimais que expressam valor monetário.
D07- Escrever números de 2,3 ou 4 algarismos.
D08- Comparar números naturais ( escritos no sistema de numeração decimal).
D09- Comparar números decimais que expressam fator monetário.
D10- Resolver problemas envolvendo adição ou subtração de números naturais ou de quantias em dinheiro, dando resposta aproximada.
D11- Resolver problemas envolvendo adição ou subtração de números naturais ou de quantias em dinheiro, dando resposta certa.
D12- Resolver problemas envolvendo uma subtração de números naturais ou de quantias em dinheiro por qualquer método para a produção de uma resposta exata.
D13- Resolver por qualquer método, problemas envolvendo uma multiplicação com idéia de adição repetida.
D14- Resolver por qualquer método, problemas envolvendo uma divisão com idéia de partilha.
D15- Resolver problemas envolvendo adição de produtos de números naturais representando quantias em dinheiro.
D16- Resolver problemas envolvendo uma sucessão de operações de adição e subtração.

AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO

A AVALIAÇÃO - UM PROCESSO CONTÍNUO


A avaliação, tal como a vemos, é um valioso instrumento do(a) professor(a) eacompanha todo o processo de ensino/aprendizagem.
Diferentemente da avaliação tradicional, que é realizada geralmente no final do ano letivo, falamos de uma avaliação que se faz presente durante toda a duração do processo educativo.
No início, ela serve para dar aos professores os elementos fundamentais para a realização do seu planejamento. Para isso informa: quem são os alunos, que conhecimentos trazem, quais suas curiosidades frente ao saber, seus desejos etc.
Na EJA, muitas vezes, a avaliação tem seu começo na formação das turmas.
Todos os anos chegam à escola alunos e alunas em diferentes níveis de escolaridade. Nem sempre é fácil definir qual a série ou etapa mais adequada para cada um deles. Tem gente que traz no histórico escolar uma escolaridade que o passar do tempo em grande parte já apagou da memória de quem traz o documento. Muitos são pessimistas, acreditam não saber quase nada, quando isso não corresponde à verdade. Outros não foram à escola, mas tiveram algum parente ou amigo que desempenhou junto a eles, o papel de professor.
E tantas outras situações.
Para resolver essas questões, as escolas buscam diferentes saídas que envolvem algum tipo de avaliação:
. a realização de testes para conhecer o nível de escolaridade;
. entrevistas com os interessados com o objetivo de avaliar os
conhecimentos considerados básicos, como: ler, escrever e contar;
. E outras formas mais... sem contar quando a única possibilidade é
formar uma única classe com todos os candidatos.
TODA ATIVIDADE DE SALA DE AULA
PODE SERVIR DE AVALIAÇÃO

Não importa se o instrumento utilizado é uma prova, uma dissertação, um questionário, um jogo didático ou uma exposição oral.
O que precisa acontecer é o uso dos resultados para pensar sobre a prática: o(a) professor(a) para pensar a sua prática de ensinar e o aluno para pensar a sua prática de aprender.
Entretanto, há atividades que ajudam a avaliar mais adequadamente as práticas dos professores e dos alunos.
Estas atividades se caracterizam por serem:
. atividades que exigem mais o pensar do que memorizar.
Por exemplo: Na compreensão e uso da língua escrita:

A avaliação é uma aliada do(a) professor(a) e dos
alunos quando:

. reconhece e valoriza os progressos do aluno,
. indica os objetivos não alcançados de forma clara,
. sugere formas para conseguir a superação.

A avaliação pouco contribui para o trabalho do(a)
professor(a) e dos alunos quando:

. o aluno acaba sem entender o que errou,
. o aluno não tem oportunidade de resolver suas
dúvidas,
. leva o aluno a se sentir diminuído.
A AVALIAÇÃO - COMO PRIMEIRO PASSO
PARA O PLANEJAMENTO

Compreender a avaliação da forma como estamos fazendo, mostra que ela é o primeiro passo para o planejamento pedagógico.
Esta afirmação representa uma virada muito grande em relação ao papel, que durante muito tempo, a escola deu à avaliação. No nosso ponto de vista, ela deixa de ser um julgamento final do aproveitamento do aluno para, ao
contrário, oferecer dados da realidade para que o planejamento do trabalho pedagógico possa ser feito.
O PLANEJAMENTO DO(A) PROFESSOR(A)

Com registros em cadernos, fichas, ou qualquer outra folha de papel, boa parte dos professores planeja o que pretende desenvolver na sala de aula.
Mesmo assim, há professores que dizem que o planejamento é dispensável.
Muitas delas afirmam que não sentem, como necessário, fazer o planejamento por escrito, uma vez que já tem tudo pronto na cabeça.

Você concorda com esta afirmação? Por quê?
Como você e seus colegas planejam o
trabalho de sala de aula?
COMO PLANEJAR

Para planejar, o(a) professor(a) precisa responder a algumas perguntas:
Para que ensinar? Pergunta que leva aos objetivos;
O que ensinar? Pergunta que faz pensar na seleção dos conteúdos;
Como ensinar? Pergunta que faz escolher quais métodos e técnicas usar.

Na educação de jovens e adultos, os conteúdos devem permitir aos alunos o exercício pleno da cidadania, o saber indispensável às suas ações que vão desde desempenhar uma profissão
até participar de sua comunidade.
Questões fundamentais:

. Quem são seus alunos? Em que trabalham? O que já sabem? O
que esperam aprender?
. Quais são os objetivos da prática educativa que vai ser
desenvolvida?
. Como será feita a avaliação inicial?
. O que vai ser ensinado?
. Qual o tempo que dispomos? Quantas horas de aula os alunos
terão por dia?
. Como distribuir os conteúdos que serão trabalhados?
. Como ensinar os conteúdos previstos? Que métodos e técnicas
poderão ajudar? Que atividades desenvolver com os alunos?
Com quais recursos materiais poderá contar? Como utilizá-los?
. Como esperamos avaliar de forma contínua?

Mais uma vez você deve ter percebido que há um emaranhado
entre planejamento, avaliação e prática pedagógica.
O PLANEJAMENTO DA ESCOLA

O planejamento do(a) professor(a) está dentro de um conjunto maior. É o Planejamento da Escola ou Projeto Político-Pedagógico. É o planejamento geral que envolve o processo de reflexão, de decisões sobre
a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição. É um processo de organização e coordenação da ação dos professores. Ele articula
a atividade escolar e o contexto social da escola. É o planejamento que define os fins do trabalho pedagógico. Seu objetivo principal responde as perguntas
“para quê”, “para quem” e “com o quê” a escola vai funcionar. O plano e o programa têm um grande significado para esse planejamento.
Planejar exige:
. estar aberto para o aluno e sua realidade;
. eleger prioridades;
. ser criativo na preparação da aula;
. ser flexível para modificar o planejamento sempre que necessário.
Para planejar é preciso levar em conta:
. as características e aprendizagens dos alunos;
. os objetivos e o projeto pedagógico da escola;
. o conteúdo da etapa ou nível do curso;
. as condições objetivas de trabalho.
Planejar é estabelecer:
. o que vai ensinar;
. como vai ensinar;
. o que, como e quando vai avaliar.
Para o(a) professor(a) o planejamento é importante para:
. orientá-lo no seu trabalho de ensinar:
. os conteúdos a serem desenvolvidos;
. os recursos didáticos mais adequados;
. os procedimentos que serão usados na avaliação.
Para os alunos o planejamento é importante para:
. orientá-los no seu processo de aprender;
. auxiliá-los a organizar seus esforços para atingir o que se espera deles.
O ideal é que o planejamento não seja realizado pelo(a) professor(a) sozinho(a). Afinal, ele é um processo de interação do(a) professor(a), alunos e todas as demais pessoas envolvidas no projeto escolar.
Na Educação de Jovens e Adultos, é importante levar em conta que os alunos não têm tempo a perder. Esse dado da realidade exige uma seleção muito criteriosa para privilegiar o que de fato é importante aprender.
Quando os professores colocam a serviço dos alunos sua competência e sua disposição para aprender e ensinar juntos, encontram no planejamento um auxiliar para que os alunos consigam aprender e ser mais.
O educador, como quem sabe, precisa reconhecer, primeiro, nos educandos em processo de saber mais, os sujeitos, com ele, deste processo e não pacientes acomodados; segundo, reconhecer que o conhecimento não é um dado aí, algo imobilizado, concluído, terminado, a ser transferido por quem o adquiriu a quem ainda não o possui. (FREIRE,1989).


A eficácia da utilização da tecnologia no processo de aprendizagem depende da sua internalização no fazer docente, pois se relaciona diretamente ao entendimento de que é necessário que o professor seja competente em utilizar o ferramental tecnológico que seja mais adequado aos seus objetivos pedagógicos, uma vez que a tecnologia é um meio para atingi-los e não um fim em si mesma. (LIMA, 2008)

OBSERVAÇÃO E REGISTRO

AJUDA NA OBSERVAÇÃO
Para um bom exercício de observar, vale a pena:
* ter um caderno com algumas páginas dedicadas a cada um dos alunos.
Nele serão anotados os fatos significativos que caracterizam a forma de aprender, de conviver de cada um, com as datas das observações.
* dar atenção às perguntas feitas pelos alunos. Elas sempre tem um sentido para quem pergunta.
* em algumas situações onde o fazer pode dizer mais que o falar ou escrever, é interessante se valer de outras linguagens para apresentar questões significativas para o grupo. O desenho, as dramatizações, os painéis são bons exemplos destas linguagens.


O REGISTRO
Uma das formas que temos para ir sempre aprendendo mais e melhor é pensar. Mas, o pensar que ajuda a aprender não é um pensar qualquer, solto sem uma direção e sem compromisso. É um pensar organizado, um pensar que pergunta e vai atrás das respostas.
Dizia o grande educador brasileiro, Paulo Freire, que a gente pensa melhor quando pensa a partir do que faz, da prática.
Mas, pensar sobre a prática sem registrá-la tem muitas limitações.
O pensamento acaba se tornando mais uma lembrança, e por ficar só na oralidade, perde a possibilidade de ser repensado e revisto. O registro escrito mostra o pensamento de seu autor. O próprio ato de escrever já leva o(a) professor(a) a um certo distanciamento do seu fazer, dando-lhe um olhar mais amplo e facilitando a escrita do seu pensamento.
Além disso, como toda escrita, o texto pode ser revisto, ter algumas das suas idéias aprofundadas e outras corrigidas.


O REGISTRO DA PRÁTICA DO(A) PROFESSOR(A)
Para o(a) professor(a) o registro da sua prática constitui importante instrumento de aperfeiçoamento do seu trabalho. Isso acontece porque ao registrar, representa sua experiência através de um objeto concreto, feito de palavras, que podem ser lidas, revisadas e analisadas.
Trabalhando com essa representação, ele(a) é estimulado(a) a repensar a prática ali representada. Poderá descobrir atitudes que deveriam ter sido tomadas, destacar as alternativas adequadas que foram utilizadas e todo um
conjunto de procedimentos que levariam a melhores resultados.


AS DIFERENTES FORMAS DE REGISTRAR
O registro permite uma diversidade de funções e está a serviço de diferentes propósitos: comunicar, documentar, refletir, organizar, rever, aprofundar e historicizar. A forma e o conteúdo do registro também podem e devem variar, tanto quanto variam suas finalidades. O registro escrito torna visível estes diferentes objetivos.


OS DIFERENTES TIPOS DE REGISTRO
.
Os professores registram os conhecimentos construídos pelos
alunos na “escola da vida”
Preparando para o registro
Estas são algumas sugestões de formas de organização que podem contribuir para o registro:
Em relação ao ato de registrar
a) Ter um caderno para registrar fatos e comentários acontecidos ou
relacionados a sala de aula.
b) Organizar uma pasta para guardar as produções dos alunos, os
planejamentos, os textos que foram utilizados na realização de um
determinado trabalho, suas reflexões sobre ele e tudo mais que julgar
significativo.
c) Utilizar fichas com questões que orientam o registro.


Em relação ao tempo:
“Existem vários meios e funções para o ato de registrar. O meio mais comum é o registro escrito. Temos o registro fotográfico, o registro sonoro, pictográfico - pinturas, desenhos, etc, registro cinematográfico - filmes em vídeo e DVD, registro mental – nossas memórias etc. No que se refere ao ato de registrar por escrito,
destacamos três formas: a dissertativa, a narrativa e a descritiva. Independente do estilo de escrita de cada professor, se faz necessário reforçar o princípio básico da reflexão e da intencionalidade nesta ação. Registrar para refletir.
Refletir para tomar
consciência do momento presente para redirecionar,
se necessário, sua prática.”
São infindáveis os temas cujos registros levam o(a) professor(a) a pensar melhor o seu fazer de educador(a), a sua compreensão do ato de ensinar, a sua forma de ver o mundo e de ler a realidade. Os registros tornam o(a) professor(a) autor(a) de sua teoria e por isso mais capaz de atuar positivamente na sua sala de aula.
a) Registrar sobre quem são as alunas e alunos.
b) Escrever sobre experiências positivas vividas na semana: quais e por que foram positivas.
c) Escrever sobre experiências que não tiveram êxito: quais e por que.
d) Escrever como os alunos escrevem, calculam, resolvem problemas matemáticos, pensam o mundo, a vida.
e) Escrever sobre a dinâmica do grupo.
f) Escrever idéias de continuidade, de aprofundamento ou de mudanças necessárias.
g) Escrever sobre os pontos fortes do trabalho ou estudo e sobre os pontos que precisam ser revistos ou mudados.
h) Escrever sobre as próprias aprendizagens durante um certo tempo: semestre ou ano, por exemplo.


– Pensar e refletir sobre a escola de homens e mulheres, jovens e adultos, exige um olhar abrangente sobre o campo da educação de jovens e adultos, sua história, conquistas e desafios.
– Enfrentar esse mundo tão rico e cheio de possibilidades constitui, efetivamente, um desafio que deve se colocar como prioridade de um projeto de nação democrática e comprometida com a superação das desigualdades sociais.
– No caso da educação de jovens e adultos, é imprescindível que a política pública tenha por objetivos a garantia da oferta qualificada e das condições de permanência a construção de currículos plenos de significados e a formação de educadores comprometidos com a qualidade social, a democracia e a formação humana integral, livre e criadora.
– Na organização do currículo escolar para o ensino de homens e mulheres, jovens e adultos, a organização curricular deverá partir de situações concretas das vidas e dos contextos dos sujeitos da educação, com base nas vivências didáticas. Para tanto, deve valer-se da pesquisa do cotidiano, mediante o processo de produção de temáticas úteis à geração de um universo temático, sistematizado, constituindo textos de discussão e estudo.